Direção Farmacêutica
Gaúcha de Porto Alegre, Patrícia Ulguim Chagas completou a graduação em Ciências Biológicas na década de 90 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Em 1995, iniciou suas atividades com a criação do departamento de Micologia dos Laboratórios Knijnik, atuando durante 7 anos no diagnóstico Micológico, posteriormente dando seguimento as atividades como chefe da Micologia dos Laboratórios Faillace.
Em paralelo com a administração do departamento de Micologia dos Laboratórios Knijnik, concluiu o curso de pós-graduação em Administração Hospitalar IACS e Micologia Clínica e Laboratorial pela Universidade Federal de São Paulo.
Em 2001, inaugurou seu próprio Laboratório, BIOS LAB, especializado em Análises Micológicas, atualmente, o único privado existente no Estado do Rio Grande do Sul.
Em 2009, conclui nova graduação obtendo título de Farmacêutica generalista pelo Instituto Metodista de Porto Alegre.
Ao longo dos anos, sempre atuante nos congressos nacionais e internacionais, como convidada e palestrante da área de Micologia, Dra. Patrícia Chagas está em busca constante de atualização, conhecimentos e aperfeiçoamentos para atender, cada vez mais as necessidades de seus pacientes, facilitando e proporcionando o intercâmbio entre médicos.
Qualidade em exames micológicos e superação às expectativas dos médicos são os maiores objetivos do laboratório BIOS LAB.
1. Identificação de leveduras
Metodologia: Análise micromorfológica e perfil bioquímico das colônias.
Metodologia: Microdiluição em caldo segundo NCCLS M38-P do CLSI.
Processamento: O perfil de susceptibilidade aos antifúngicos é realizado pela metodologia de microdiluição em caldo em meio RPMI, utilizando-se diluições progressivas de cada fármaco a ser testado. Também testamos os seguintes fungos: Aspergillus sp., Fusarium sp., e Zigomicetos.
Metodologia: Microdiluição em caldo segundo NCCLS M27- A2 do CLSI
Leveduras a serem testadas : Candida sp., Cryptococcus sp. entre outras.
Antifúngicos testados: Anfotericina B, Fluconazol, Itraconazol, Cloridrato de terbinafina, Cetoconazol, 5-Fluorocitosina , e Voriconazol.
Pesquisa Antígeno Específico de Cryptococcus neoformans Técnica de látex para detecção de antígeno capsular de Cryptococcus neoformans em amostras de soro e liquor, utilizando anticorpos monoclonais.
O material deverá ser transportado após a coleta , em temperatura refrigerada. Na impossibilidade de transporte imediato de material conservar as amostras sob refrigeração até o envio para o Laboratório BIOS LAB.
Quantidade mínima de material para realização do ensaio
Sangue total sem anticoagulante: 5mL LCR: 2 mL
Processamento da amostra no Laboratório
Ensaio de aglutinação do látex com anticorpos específicos anti C. neoformans uilizando titulações logarítimicas em base 10 (1:10,1:100 e 1:1000).
Dispomos de um processo especial de atendimento e realização de exames de urgências, possibilitando assim atender as necessidades médicas nestes casos, com resultados para o mesmo dia, mediante solicitação médica na requisição.
– Fungos, pesquisa (micoses superficiais, subcutâneas e profundas);
– Fungos, cultura (micoses superficiais, subcutâneas e profundas);
– Fungos (lactofenol), pesquisa de;
– Teste de susceptibilidade de leveduras aos antifúngicos;
– Teste de susceptibilidade de fungos filamentosos a antifúngicos;
– A fresco, exame;
– Bacilos álcool- ácido- resistentes, pesquisa direta.
– Bacterioscopia (Gram, Ziehl Nelseen, Albert,etc,por lâmina);
– Sarcoptes scabiei, pesquisa de;
– Demodex folicullorum, pesquisa de;
O Material deve ser coletado no laboratório sem necessidade de marcação prévia, ou excepcionalmente pelo médico em seu consultório. Quando no laboratório o paciente é previamente informado de como deve proceder para que a coleta seja adequada.
Solicitamos aos colegas que ao nos enviar o material já coletado, observe certos itens importantes que são os seguintes:
É importante saber se o paciente realizou o exame recente no mesmo local a ser realizada a coleta.
Para a realização do exame, o paciente deve evitar o uso de medicações fúngicas específicas, no período que precede imediatamente a coleta principalmente em lesões de pele.
Se o exame for de unhas, o paciente não deverá cortá–las, tampouco usar esmaltes ou algum produto químico que dificulte na coleta e prejudique a análise do material.
Particularmente em lesões de pele, evitar o uso de medicação tópica por 4 a 5 dias antes da coleta de escamas. Se as lesões foram tratadas, com medicação tópica associada a sistêmica, no período que antecede a coleta, esta deve ser adiada por no mínimo 30 dias durante os quais se farão compressas embebidas em soro fisiológico.